Sindicalismo como forma de Ação
Muitas pessoas fogem quando ouvem a frase “Para que serve o Sindicato”. Infelizmente, a desinformação ao invés de gerar curiosidade, gera medo, desconforto ou até mesmo asco.
Deveria ser exatamente o contrário. Sindicato é um local para agregar pessoas, ideias e princípios. O sindicato é o interlocutor entre o trabalhador e o patrão.
O sindicato é a última trincheira de defesa dos direitos dos trabalhadores especialmente neste momento onde a ideia dos nossos dirigentes é que o custo é culpa dos trabalhadores.
O Sindicato de sua categoria deve ser ponto de encontro para esclarecimentos, para amadurecimento pois é ele o responsável por lutar no sentido de dar melhores condições de trabalho, quer seja econômica ou funcional.
Inúmeros são os exemplos que o sindicalismo influenciou no sentido de melhorar as condições vividas pelo trabalhador em seus ambientes de trabalho (férias, 13º, salário mínimo, redução da jornada de trabalho etc) , muitas vezes arriscando a própria vida para ganhar o alimento de sua família.
Quando pessoas reúnem-se para debater uma atividade profissional, com certeza estarão na busca de melhores condições de trabalho, melhorias salariais, convencimento de que a unidade de pensamento na hora de negociar sua vida profissional, trará vitórias que virão mais rapidamente.
A disposição de quem administra uma empresa é de almejar maiores lucros. Reduzir os vencimentos de seus funcionários parece uma forma de lucrar mais. Ledo engano. O trabalhador bem pago e bem protegido veste a camisa da empresa e com isso gera uma sinergia que traz o sucesso e o trabalhador acaba produzindo mais e com maior qualidade.
Não é diferente no ramo da Cultura que atua com o melhor das pessoas: o seu lado artístico, criativo e emocional.
Essa troca é possível quando nos unimos. Uma palavra de orientação, um conselho, uma palavra de apoio, uma crítica, todo esse conjunto fará com que tudo ocorra com mais esmero e capricho.
Ninguém nasce sabendo tudo, só se superam aqueles cuja dedicação, treino e muita criatividade fazem de sua profissão uma verdadeira ARTE.
Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC